quarta-feira, 13 de março de 2013

Bactérias "alquimistas" transformam ouro líquido em sólido

Organismos se alimentam de substância tóxica para produzir ouro de 24 quilates.

     De acordo com uma notícia publicada pelo site Science Daily, um grupo de pesquisadores da Universidade de Michigan descobriu que as bactérias da espécie Cupriavidus metallidurans possuem poderes “alquímicos”, sendo capazes de transformar o cloreto de ouro — que apresenta a forma líquida — em um sólido de 24 quilates.

     Segundo a publicação, o cloreto de ouro é uma substância extremamente tóxica encontrada na natureza que não possui nenhum valor econômico. Contudo, através de um processo conhecido como alquimia microbiana, os pesquisadores conseguiram transformar esse composto no cobiçado metal precioso, graças à ação de bactérias.
Alquimia microbiana

     Os cientistas descobriram os poderes “mágicos” da Cupriavidus metallidurans ao expor esses organismos a grandes quantidades de cloreto de ouro, observando que, além de serem capazes de sobreviver à toxicidade da substância, as bactérias produziram uma pepita em apenas uma semana.
     Os pesquisadores inclusive criaram uma escultura que contém um laboratório portátil, um biorreator de vidro e a bactéria alquimista, que transforma o cloreto de ouro em ouro de 24 quilates diante de uma ansiosa plateia.
Fontes: Science Daily e Universidade de Michigan

Você sabe quantas moléculas de água são necessárias para fazer gelo?


     Pode ser que você nunca tenha se preocupado em imaginar quantas moléculas de água são necessárias para formar os primeiros cristais que formarão os cubos de gelo ou flocos de neve. Contudo, um grupo de pesquisadores alemães conseguiu determinar qual é a quantidade exata de moléculas para que essas estruturas comecem a surgir.

    De acordo com o site SCIENTIFIC AMERICAN, os cientistas descobriram que a água absorve a luz em uma determinada frequência, enquanto os cristais de gelo absorvem em outra. Os pesquisadores, então, utilizaram alguns equipamentos para controlar a quantidade de moléculas presentes em uma amostra, observando o comportamento de um agrupamento molecular a temperaturas abaixo de zero.
    Os cientistas foram adicionando molécula por molécula ao sistema, até que perceberam uma mudança na frequência de luz absorvida pelo agrupamento molecular. Eles, então, pararam de adicionar moléculas, descobrindo exatamente quantas delas são necessárias para começar a formar os cristais de gelo. Curioso para saber qual é o número? Precisamente 275 moléculas de água, embora sejam necessárias 475 para que o cristal seja completamente formado.

Fontes: SCIENTIFIC AMERICAN e Science



Um pouco de história


Esse post vai estar englobando um fragmento da história da química, nada melhor, já que nosso blog começou a pouco, assim vamos deixando você nossa leitor entendendo cada vez mais da nossa amada química.

Lá vai um pouco de história...


A Química surgiu no mesmo instante que o Universo, ou seja, no Big Bang. A Química sempre esteve presente na história da humanidade, mas durante muito tempo, o homem não teve consciência ou controle sobre sua existência. A primeira reação química produzida conscientemente pelo homem deve ter sido a produção de chamas. A descoberta do fogo e de suas utilidades foi um  grande avanço para garantir nossa sobrevivência e, apesar de não sabermos que indivíduo realizou essa façanha, ele abriu as portas para toda a tecnologia existente em nossos dias.





O fogo permitiu ao homem assar e defumar os alimentos. Assim, eles permaneciam conservados por mais tempo. A conservação de alimentos foi uma técnica essencial para a sobrevivência da espécie, já que o homem dependia de caça e coletas no início, e essas nem sempre eram freqüentes ou fartas. Quando o ser humano conseguia uma caça, ele tinha que comer a maior quantidade possível de alimento, pois não sabia quando conseguiria se alimentar novamente.

 A natureza se encarregou de criar mecanismos para compensar a escassez de alimento: uma camada de gordura. Nos momentos em que faltava alimento ou era escasso, o corpo queimava essa gordura para obter energia.


 O domínio do fogo permitiu ainda que o homem se aquecesse durante as frias noites; iluminasse o ambiente e afastasse as feras, que rondavam o escuro em busca da carne humana; e até ampliasse sua cultura, pois sentados em volta da fogueira, os homens primitivos puderam desenvolver sua coletividade e, quem sabe não foi ao redor de uma fogueira que o homem começou a falar, descrevendo uma caçada formidável?


O ser humano percebeu outras transformações provocadas pelo fogo, como o endurecimento de certos solos, formando cerâmicas e vidros. Ao moldá-los, o homem primitivo pôde criar utensílios para conservar seus alimentos e protegê-los melhor.

O homem também descobriu, por acaso, que as pedras azuis colocadas ao redor da fogueira derretiam e liberavam uma substância avermelhada, que se solidificava em uma forma brilhosa e moldável. Era o primeiro metal descoberto pelo homem: o cobre. As pedras azuis eram de um minério chamado malaquita. O homem então começou a produzir materiais desse metal, inclusive novas ferramentas de caça e armas. Os historiadores denominam esse período de Idade do Cobre.




Posteriormente, o ser humano descobriu que podia endurecer o cobre e melhorar sua resistência adicionando outro metal, o estanho. Da mistura de cobre e estanho, surgiu a primeira liga metálica (mistura de metais): o bronze.

Historicamente, a Idade do Bronze é a que se sobrepõe à Idade do Cobre. Uma região, em especial, começou a ganhar destaque. Isolados por desertos dos dois lados, uma civilização se desenvolveu ao largo do rio Nilo, que anualmente transbordava e inundava suas margens. Quando baixava novamente ao seu nível normal, o Nilo deixava uma terra escura, que o homem logo descobriu ser extremamente fértil, desenvolvendo uma agricultura baseada no ciclo do rio. Estamos falando, é claro, da civilização egípcia. O deserto também continha grande quantidade de metais e pedras preciosas na superfície, fato que desenvolveu a arte metalúrgica. Por seu destaque nessas artes, surgiu a expressão khemeya, que significava ‘país das terras negras’ e que pode ser a origem da palavra ‘química’. Os egípcios também desenvolveram cosméticos e dietas saudáveis, que mantinham os trabalhadores livres de doenças como escorbuto. Um dos cosméticos utilizados provinha da trituração da malaquita, para passar nas pálpebras. Além de estética, esse cosmético possuía a função de repelir os mosquitos, abundantes nessa região. Uma curiosidade: o gás “amônia” tem esse nome devido ao deus egípcio Amon. No templo de Amon, uma das principais divindades cultuadas, existia muitos gatos (tratados como deuses no Antigo Egito). A urina dos gatos deixava o templo com um cheiro característico, que ficou conhecido como ‘gás de Amon’, hoje amônia.





terça-feira, 12 de março de 2013

Boas Vindas




Criamos esse blog com intenção de englobar um pouco de tudo que envolve química, nosso grupo é formado pelos alunos Danilo Augusto Teixeira(UTFPR), Joseane Rabelo(UTFPR), Lucas Bahia Nogueira(USP), somos Erasmus vindo do Brasil e residindo em Braga-Portugal, esse blog faz parte do programa de uma matéria de mestrado que estamos a cursar na Universidade do Minho - Portugal, e tem como nome Tecnologia Educativa,